SANTO KEVLAR

Para quem quer começar a patinar velocidade e não sabe por onde, aqui vão algumas dicas quem já aprendeu (bastante):
1 - Comece com a proteção: esqueça comprar o patins mais top, com o skinsuit mais maneiro e achar que proteção é só o capacete;
2 - Use a bendita proteção: "já sei patinar", "fica ridículo" e "vou usar quando for dar um treino mais forte" não são desculpas suficientes para não usar as proteções;
3 - Use a bendita proteção, SEMPRE: pode ter certeza que no dia que você não colocar é o dia de ganhar uma tattoo de asfalto.

Eu tenho um histórico de quedas que deixa qualquer um impressionado com a minha persistência em continuar patinando. Nunca quebrei nada e eu sei que Papai do Céu precisa de um pequeno exército para me proteger no trânsito. Mas Ele precisa contratar uns pequenos varedores... minhas duas últimas quedas foram, de longe, as mais brutais que eu já tomei. Eu vou bem gráfico para explicar.

Uma semana antes do Campeonato de Seleções 2010 em Sertãozinho, eu estava aumentando a escala dos meus treinos, saindo manhã e noite para patinar. Numa fatídica quarta-feira, o pessoal da limpeza da cidade resolveu capinar o gramado que contorna a Beira Mar Sul (Floripa). Bem, um pedra no asfalto e um doublepush depois, deu no que deu:

Sim, gráfico! Mais gráfico foi ter que cuidar disso por mais de 3 semanas, fazer as provas sentindo dor, sujar a casa inteira, entenderam, né?. Mas o pessoal da DuPont comercializa um santo remédio: Kevlar. Não é o remédio para os ferimentos, pois isso é a consequência. Ser eficiente é atuar na causa!


Bem, o Kevlar (acho que tem que por aquele ®) é um polímero resistente ao calor, sete vezes mais resistente que o aço por unidade de peso, blá-blá-blá e o Léo Ocaña tem um jogo de pernito e manguito. Depois dessa queda daí de cima - que eu juro que tinha uma pedra no caminho - eu quis comprar dele esse jogo. Eu sabia que cedo ou tarde eu iria ver se esse negócio é bom mesmo. O Léozão não quis vender, mas emprestou de boa. O primeiro teste do material eu presenciei numa das primeiras patinadas do Léo. O segundo teste aconteceu semana passada. Vamos ficar gráficos de novo!


CARACA!!!! O material é bom mesmo! O capote dessa vez foi mais forte! E eu senti um dejá-vu quando comecei a cair por causa de um pedaço de alumínio que parecia ser um bar-end de bike. A joelhada no chão foi tão forte que o próprio Kevlar rasgou a pele. E só. Se estou todo dolorido é outro departamento. Mas dois dias depois da queda já estava treinando de novo.


Thank's DuPont! Thank's Léo!

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